quarta-feira, 10 de novembro de 2010


O mínimo esperado, quando se depara com uma porta, é que ela tenha uma chave.




"Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar
caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
pode ser cruel a eternidade
eu ando em frente por sentir vontade
Eu quis te convencer, mas chega de insistir
caberá ao nosso amor o que há de vir
pode ser a eternidade má
caminho em frente pra sentir saudade
Paper clips and crayons in my bed
everybody thinks that I'm sad
I take my ride in melodies and bees and birds
will hear my words
will be both us and you and them together"
(Marcelo Camelo)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010





Quer um conselho? Quando encontrar pessoas do seu número, aquelas que nos fazem perder a noção do tempo e da razão, jamais percam o contato, pois, são tão raras.


"Só vim te convencer
Que eu vim pra não morrer
De tanto te esperar

Eu quero te contar
Das chuvas que apanhei
Das noites que varei
No escuro a te buscar
Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus
E agora que cheguei
Eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa
Dos carinhos teus"
(Chico Buarque)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

É engraçado como nos inclinamos quando queremos algo: nossos padrões, nossos gostos e pensamentos.
Enganoso é aquele que se diz completo, finalizado, afinal, o que somos além de uma obra inacabada? Cheia de lacunas e imperfeições... Somos humanos, todos nós, nenhum melhor e nem pior, apenas humanos.
Ainda mais, sempre gostamos de rotular sonhos, mensurar sentimentos, achamos que nos conhecemos melhor que ninguém até que nos deparamos com o novo, o inédito.
Pronto! Tudo muda: pensamentos, conceitos, formatos e enfim não chegamos à conclusão nenhuma, apenas que ainda existe muito para viver. E assim vamos desenhando sem borracha, andando, correndo e muitas vezes nos arrastando, sonhando com um caminho sem muitos espinhos e esperando não tropeçar nas pequenas pedras e muito menos uma grande que nos faça parar.


(texto de 2009)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


Amor não tem raça. Não tem nome e nem identidade.
Amor pode ser isso ou aquilo, jamais será convencionalismo
.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Com o tempo você deixará para trás seus gostos, seus rostos, seus cheiros...
De certa forma, tudo que há você esquecerá; Tudo muda com o tempo. Suas opiniões, seu jeito e até modificará os fatos, que se transformarão em um fio longo, seu cérebro e sentimentos adormecerão e acordarão muitas vezes, deixará e voltará a ser sonhador. Implicará com os velhos, com os novos, com os seus e os que gostaria que fosse.
Pensará em coisas que nunca pensou, pisará em outras pegadas, retomará pontos e contrapontos.
O futuro é sempre hoje, a espera é sempre agora.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010




"Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música"
(Vanessa da Mata)





"E quantas páginas o amor já mereceu
Os filósofos não dizem nada
Que eu não possa dizer
Quantos versos sobre nós eu já guardei
Deixa a luz daquela sala acesa
E me peça pra voltar"
(Skank)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010




Difícil não é decidir e secar. Difícil é expulsar essa idéia e ver no outro a expressão triste do reflexo de si mesmo, a dor, a causa, o efeito e a perda.
Pior mesmo é a dor da indecisão, que magoa o peito, a vida é agora, entenda.
Parece mesmo que a vida acabou e que não haverá mais dias de sol, a esperança sempre morre, por ora pelo menos.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eu é que não fecho os meus olhos;
Só se for pra te encontrar...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Há muito mais por trás disso. Atrás de olhos distantes existe uma vida vazia. Existe um trilho, mas, não passa o trem. Existe uma grande sorte que jamais é lançada.
Muito orgulho, dinheiro, muitas tradições e muito pouca ou nenhuma felicidade. Escondem-se atrás de antigas histórias, velhas origens que já não servem pra nada, nomes e uma religião demagoga que em nada se crê. Antigas e novas doenças giram entorno de suas cabeças inteligentes e vis...
O ar já sem aroma algum, um lugar seco e sem detalhes, o abraço é vago, se é que ainda existe, o carinho e respeito se espaireceram com o vento...
A fé mirrou, o amor feneceu de tão miserável. Estão cegos em sua nem tão grande bolha.
Agora eu entendo sua frieza... Queria eu cuidar de vocês...




Imagem: Caixa de Pandora

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O pior da perda é o existir.
A gente mal chega e já há de partir.
Promessas que não poderão ser cumpridas.
Dias e dias que se vão... Em vão...

sábado, 31 de julho de 2010

Não importa o que aconteça;
Mesmo que a figueira não floresça;
Amanhã, o sol há de te aquecer;
A lua há de te acalmar e assim sonhar...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Como lutar se já não existe arma?
Como vencer se não se tem a calma?
Como resistir se você dorme com os inimigos?

Meu nome já não faz diferença...
Um nome que já não me chamo mais...
Tudo que senti, ficou para trás como poeira ao vento...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

"Tudo se pode vencer; o que é preciso é ser constante..."
(Machado de Assis)



Vamos lá :)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Agora, eu ouço todos os sons do silêncio. Pouco importa... Já me acostumei e até gosto.
O maior problema é estar em uma posição em que a indiferença se faz presente e a lacuna tornou-se confortável...
(...)
Essas felicidades são tão efêmeras.
Meus pés doem.

sábado, 19 de junho de 2010


Fico matutando, naquela frase do Nietzsche a respeito da verdade. O quanto dela somos capazes de suportar? Isso é bem nítido, toda vez que alguém me pergunta algo de importância e eu respondo com a maior sinceridade do mundo, sem nenhum tipo de hipocrisia e conveniência, a resposta mesmo que apenas facial é imediata de total repulsa e indignação. Ora! Perguntou, prepare-se! Esteja disposto para ouvir e quem sabe, compreender o que digo. Percebo que vivemos em um ciclo de conveniência e que as pessoas se agrupam com apenas aqueles que abaixam suas cabeças e concordam com tudo que se diz... Pena destes que acham que a vida é feita dessa maneira. Bem... Continuarei assim, com a sinceridade de criança...

"A verdadeira pergunta é: o quanto da verdade você é capaz de suportar?" (Friedrich Nietzsche)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Os sinais estão fechados e trago no bolso uns trocados pro café..."
(Zeca Baleiro)


Me perco se não tiver minhas palavras e perco-me em meio a elas!
Afinal, se não escrever, quem vou ser?

segunda-feira, 7 de junho de 2010


E assim, a nossa vida se faz, novas etapas, novas tendências, páginas que viram; Algumas deixamos praticamente em branco por motivos diversos, seja por não querer completar ou a simples desistência de ser, que se materializa em atos. Pessoas que vão: essas costumam serem as mais doloridas, tem o costume de ir cedo, antes mesmo que possamos dizer um simples adeus, algumas não se vão por completo, outras infelizmente sim. As que permanecem, algumas, talvez muitas, costumam ter uma convivência dolorida – até tornam-se espinhos em nossa carne. Mas, existem AQUELAS, ah, aquelas... Que fazem a nossa vida mais doce, mais sutil, agradável e que cada segundo convivido de fato ou não se torna um momento singular e amável... Cada pessoa com seus gestos, jeito, compostura, acabam levando parte de nós e deixando um pouco delas, seja isso bom ou ruim, mas isso é apenas um detalhe.

(2009)

**Postagem de homenagem para minha amiga Marília Mendes, que fez mais uma primavera... Felicidades e fé! :**

sábado, 5 de junho de 2010


Crescer não é fácil,
Sair da casca,
Virar gente,
Criar senso,
Parecer com não sei quem...
O mais difícil é quando acordamos e percebemos que o mundo não é tão pequeno quanto supúnhamos... Que nossa caixa de brinquedos não é mais nosso passaporte e o nosso quintal que parecia gigantesco não passa de meio terreno.
Crescer dói, principalmente quando vemos que nossa doçura se resumiu a praticamente uma barra de chocolate e nossa inocência já não existe mais, agora transformara em um grande poço de experiência! Experiência essa que nos causa tanta incredulidade no mundo e na vida.
O tempo não para e a gente nunca para de crescer...

(2009)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sou um baldinho, ali na areia sozinho;
Pego minhas conchinhas, minhas pedrinhas...
Às vezes, estrela-do-mar!
Fico ali na areia:
Sol, chuva, maré alta, maresia...
Nada me incomoda, por vezes, distrai...
Vejo porto, vejo ilha, vejo pássaros soltos,
Muitas pombas se aproximam; pouco distraem, são todas iguais!
Areia por todos os lados;
Céu imenso, tão imenso esse céu!
Perco-me, deixo-me...
Juro delírios; perco a fala;
Volto; restauro-me; invento; minutos...


(2010)