quarta-feira, 30 de junho de 2010

"Tudo se pode vencer; o que é preciso é ser constante..."
(Machado de Assis)



Vamos lá :)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Agora, eu ouço todos os sons do silêncio. Pouco importa... Já me acostumei e até gosto.
O maior problema é estar em uma posição em que a indiferença se faz presente e a lacuna tornou-se confortável...
(...)
Essas felicidades são tão efêmeras.
Meus pés doem.

sábado, 19 de junho de 2010


Fico matutando, naquela frase do Nietzsche a respeito da verdade. O quanto dela somos capazes de suportar? Isso é bem nítido, toda vez que alguém me pergunta algo de importância e eu respondo com a maior sinceridade do mundo, sem nenhum tipo de hipocrisia e conveniência, a resposta mesmo que apenas facial é imediata de total repulsa e indignação. Ora! Perguntou, prepare-se! Esteja disposto para ouvir e quem sabe, compreender o que digo. Percebo que vivemos em um ciclo de conveniência e que as pessoas se agrupam com apenas aqueles que abaixam suas cabeças e concordam com tudo que se diz... Pena destes que acham que a vida é feita dessa maneira. Bem... Continuarei assim, com a sinceridade de criança...

"A verdadeira pergunta é: o quanto da verdade você é capaz de suportar?" (Friedrich Nietzsche)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Os sinais estão fechados e trago no bolso uns trocados pro café..."
(Zeca Baleiro)


Me perco se não tiver minhas palavras e perco-me em meio a elas!
Afinal, se não escrever, quem vou ser?

segunda-feira, 7 de junho de 2010


E assim, a nossa vida se faz, novas etapas, novas tendências, páginas que viram; Algumas deixamos praticamente em branco por motivos diversos, seja por não querer completar ou a simples desistência de ser, que se materializa em atos. Pessoas que vão: essas costumam serem as mais doloridas, tem o costume de ir cedo, antes mesmo que possamos dizer um simples adeus, algumas não se vão por completo, outras infelizmente sim. As que permanecem, algumas, talvez muitas, costumam ter uma convivência dolorida – até tornam-se espinhos em nossa carne. Mas, existem AQUELAS, ah, aquelas... Que fazem a nossa vida mais doce, mais sutil, agradável e que cada segundo convivido de fato ou não se torna um momento singular e amável... Cada pessoa com seus gestos, jeito, compostura, acabam levando parte de nós e deixando um pouco delas, seja isso bom ou ruim, mas isso é apenas um detalhe.

(2009)

**Postagem de homenagem para minha amiga Marília Mendes, que fez mais uma primavera... Felicidades e fé! :**

sábado, 5 de junho de 2010


Crescer não é fácil,
Sair da casca,
Virar gente,
Criar senso,
Parecer com não sei quem...
O mais difícil é quando acordamos e percebemos que o mundo não é tão pequeno quanto supúnhamos... Que nossa caixa de brinquedos não é mais nosso passaporte e o nosso quintal que parecia gigantesco não passa de meio terreno.
Crescer dói, principalmente quando vemos que nossa doçura se resumiu a praticamente uma barra de chocolate e nossa inocência já não existe mais, agora transformara em um grande poço de experiência! Experiência essa que nos causa tanta incredulidade no mundo e na vida.
O tempo não para e a gente nunca para de crescer...

(2009)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sou um baldinho, ali na areia sozinho;
Pego minhas conchinhas, minhas pedrinhas...
Às vezes, estrela-do-mar!
Fico ali na areia:
Sol, chuva, maré alta, maresia...
Nada me incomoda, por vezes, distrai...
Vejo porto, vejo ilha, vejo pássaros soltos,
Muitas pombas se aproximam; pouco distraem, são todas iguais!
Areia por todos os lados;
Céu imenso, tão imenso esse céu!
Perco-me, deixo-me...
Juro delírios; perco a fala;
Volto; restauro-me; invento; minutos...


(2010)